O Grammy 2018 exemplificou exatamente como a elite de Hollywood está completamente alheia ao público americano.
Sem sal, chato, irritante, hipócrita, alheio, moralizante, desastroso - estou descrevendo o Grammy 2018. E, se você leu os artigos anteriores sobre o Grammy, meu relacionamento de longa data com essa premiação já me causou muita dor e sofrimento.
Este ano foi ainda pior do que o habitual. Claro, esperávamos aquela mesma "ostentação de virtude" de nossos novos superiores morais: A "Santíssima Hollywood". Mas não esperávamos que essa sessão de lavagem cerebral de 3 horas e meia fosse tão estranha e desastrosa. Quase todas as pseudo-celebridades que receberam o microfone tiveram que dar um sermão.
Apesar de toda essa conversa, ninguém tinha uma opinião verdadeiramente pessoal, ninguém tinha uma visão original e nem mesmo trazia nuances ou reflexões pessoais. Todo mundo estava apenas repetindo as mesmas frases que podia repetir. Quando Luis Fonsi cantando "Despacito" se torna um alívio bem recebido, você sabe que algo está terrivelmente errado.
Aqui estão as 5 principais razões pelas quais o Grammy 2018 fracassou completamente.
#5: U2? Sério?
Apesar do fato de U2 não ter sido nomeado para receber Grammy este ano, a banda foi colocada dentro e fora do palco, não uma vez, nem duas vezes, mas três vezes. U2 estava lá no início com Kendrick Lamar, pois eles foram trazidos de volta no final para anunciar o álbum do ano e depois eles apresentaram um novo single que ninguém realmente queria ouvir: "Get Out of Your Own Way".
A performance ocorreu em frente à Estátua da
Liberdade enquanto olhos eram projetados atrás da banda.
A canção fala dos Estados Unidos e de sua política de imigração.
No final, Bono pegou um megafone pintado de bandeira
dos EUA e começou a gritar um monte de coisas.
O print acima é altamente simbólico. Ele diz que Bono está falando pelos americanos... embora ele seja irlandês.
O vídeo dessa música - criado por cineastas de Israel - transmite mensagens específicas que também aparecem em outros vídeos populares.
O vídeo apresenta imagens como a Estátua da Liberdade
que desmorona quando um coquetel molotov acende.
Ele também mostra queima de dinheiro americano. O vídeo Justin
Timberlake "Supplies" também mostra coquetéis molotov e queima
de dinheiro americana (leia o artigo sobre isso aqui). Eles estão
nos dizendo algo aqui.
Apesar da intensa promoção, a música não é um sucesso. Ela mal chegou a 1 milhão de visualizações no YouTube, mesmo após a apresentação do Grammy. Talvez eles deveriam forçar 500 milhões de usuários do iTunes a baixar a música para que possam ouvi-la. Oh, espere, eles já fizeram esse ato assustador em 2014.
Então, por que o U2 estava no Grammy? Por que essa música específica foi executada? A resposta pode ser encontrada na seguinte imagem.
Bono e George Soros no Fórum Econômico Mundial.
George Soros é uma das pessoas mais influentes que molda a economia, a política e as questões sociais do mundo. Sua Open Society Foundations opera com um orçamento perto de um bilhão de dólares por ano e está fortemente implicada nas políticas sociais de quase todas as nações do mundo. Não abordarei todas as formas em que essa Fundação transforma a sociedade moderna, mas uma das principais questões é a promoção de fronteiras abertas.
Bono é muito próximo de Soros (aqui está um vídeo dele o elogiando por 3 minutos). "Get Out Your Own Way" é basicamente um infomercial para a agenda de Soros. É por isso que foi promovido durante o Grammy, enquanto outras músicas e artistas foram ignorados.
Embora Bono adore se vestir com uma "roupagem de caridade", ele não pratica o que prega. Em 2006, a banda causou controvérsia quando transferiu suas operações de sua Irlanda natal para a Holanda para evitar o pagamento de impostos. Em 2017, Bono foi mencionado no Paradise Papers por investir em empresas que estavam sonegando impostos.
# 4: Hillary Clinton? Sério?
Um dos piores momentos do show de horrores que foi o Grammy foi a aparição "surpresa" de Hillary Clinton. Sua leitura sobre Donald Trump comendo no McDonald's foi uma política insignificante no seu pior - uma propaganda política intransigente e desastrosa que ainda conseguiu perder sua marca. Tudo o que isso realmente conseguiu foi lembrar o mundo de que Hillary era a única alternativa para Trump.
Ainda mais estranho foi o entusiasmo excessivo quando Hillary apareceu na tela.
"Êêêê! É Hillary Clinton! Uhulll!"
Eu me pergunto o que teria sido a reação do público se fosse mostrada esta foto...
"Ei, é Harvey Weinstein! Foraaaaa! Hashtag
MeToo! Hashtag Time's Up! Foraaaaa!"
Ok, agora, e se o público tivesse visto estas imagens...
"Êêêê, é a Hillary! Espere, quero dizer, fora,
Weinstein! Espere, quero dizer..." *A mente bugou*
Algumas semanas antes dos Grammy, outra figura poderosa atraiu aplausos depois de um discurso muito assustador.
"Êêê, é a Oprah! Tão corajosa!
Oprah para Presidente!"
"Êêêê, é a Oprah! Quero dizer, fora Weinstein!
Quero dizer..." *A mente bugou de novo*
#3: Kesha "Praying"
Eu realmente sinto por Kesha. Durante anos, relatei como ela foi forçada a cantar músicas que ela odiava e sobre seu abuso nas mãos do Dr. Luke. Não há dúvida de que a mensagem por trás de sua música "Praying" seja poderosa. No entanto, o fato triste é: ela ainda está sob o controle do Dr. Luke e sua gravadora Kemosabe Records. Kesha tentou quebrar seu contrato nos anos anteriores, que foi negado pelo tribunal.
O olho que tudo vê na mão de Kesha: a prova
visível de que ela está sob o controle da indústria.
O meu vídeo analisando "Praying" de Kesha é um triste lembrete de que ela ainda é propriedade da indústria, expliquei como o vídeo (dirigido por um favorito da indústria, Jonas Akerlund) simbolicamente revela que ela ainda é uma escrava da indústria. Embora "Praying" seja sobre Kesha "libertar-se" de Dr. Luke, uma parte de cada álbum vendido ainda vai direto para os bolsos dele.
Após a apresentação, a Sony Music, a empresa-mãe da Kemosabe Records, publicou um tweet que elogiava Kesha... para depois excluí-lo.
A coisa toda foi um exemplo perfeito de hipocrisia na indústria da música.
#2: Chefe do Grammy Acusado de Sexismo
Apesar de criar um dos mais intensos eventos de "ostentação de virtude" de todos os tempos, o presidente do Grammy, Neil Portnow, ainda encontrou uma maneira de ser acusado de sexismo. Depois que ele foi questionado sobre o baixo número de nomeações e vencedoras mulheres, Portnow respondeu:
"Tem que começar com... mulheres que têm a criatividade em seus corações e almas, que querem ser musicistas, que querem ser engenheiras, produtoras e querem fazer parte da indústria no nível executivo", disse ele. "[Elas precisam] crescer porque eu acho que seriam bem-vindas".
Pink, Sheryl Crow, Kelly Clarkson e outras responderam para Portnow, afirmando que não precisavam "crescer". Portnow então recuou, pediu desculpas e até anunciou algum tipo de "plano de ação" para abordar o preconceito de gênero na música (ou seja lá o que for).
Isso não impediu que algumas celebridades exigissem a renúncia de Portnow, visto que uma petição com mais de 10.000 assinaturas circulou online.
A indústria do entretenimento criou para si um clima tão tenso e vingativo que os "ostentadores de virtude" estão realmente se agarrando até a morte. É uma visão bastante patética de se ver.
Enquanto isso, menos americanos do que nunca se preocupam com isso.
#1: O Grammy Menos Assistido
O Grammy 2018 registrou a menor audiência da história no grupo demográfico de adultos entre 18-49 anos. No total, a cerimônia foi assistida por 19,8 milhões de telespectadores, uma queda de 24% em relação à cerimônia do ano passado.
Várias teorias tentam explicar o motivo dessa queda acentuada.
Haverá uma série de teorias para explicar o declínio. Embora o Grammy tivesse um time de grandes artistas - incluindo Kendrick Lamar, U2 e Rihanna - , muitos "superstars", incluindo Taylor Swift, Drake e Kanye West, não compareceram.
As cerimônias de premiação também se tornaram cada vez mais políticas, com apresentadores celebridades e vencedores desempenhando o papel de fanáticos políticos. O Grammy, que foi transmitido pela CBS, não foi diferente no domingo, com vários artistas trazendo o tema da imigração e do movimento #MeToo. U2 performou em uma balsa em frente da Estátua da Liberdade, uma performance não exatamente sutil em seu simbolismo, e Hillary Clinton apareceu em um segmento gravado, lendo sobre a preferência do presidente Trump pela comida do McDonald's, do best-seller de Michael Wolff, "Fire and Fury: Inside the Trump White House."
Nikki R. Haley, a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, deu voz aos defensores do "cale a boca e cante". "Sempre amei o Grammy, mas fazer os artistas lerem o livro 'Fire and Fury' matou", escreveu a Sra. Haley em um tweet durante o evento. "Não estrague uma ótima música com lixo. Alguns de nós amamos a música sem política jogada em cima.
– The New York Times, Ratings for Grammy Awards Drop 24 Percent
Como se estivessem esperando que os telespectadores fossem tentar se matar após esse fiasco, o rapper Logic surgiu para cantar sobre o número de prevenção ao suicídio.
Você não está sozinho... O Grammy realmente foi um droga.
A queda acentuada na audiência foi provavelmente um resultado combinado de tudo mencionado acima, e o mais importante ainda, isso é sintomático de uma crescente divisão na América, onde uma grande parte do público simplesmente não se relaciona com a agenda óbvia que está sendo pressionada pelos meios de comunicação de massa. Como afirmado acima, essa agenda não vem do "povo", mas de uma elite globalista que busca criar um mundo sem fronteiras, sem gênero e sem princípios.
Os valores, as perspectivas e as prioridades de muitos americanos simplesmente não coincidem com os vistos na TV. A mídia de massa perdeu sua relevância e sua credibilidade. Muitos vêem através da superficialidade e da hipocrisia da "ostentação de virtude" de Hollywood. E eles estão cansados disso. Eles perceberam que a maioria dessas pessoas apenas "mostra preocupação" quando a câmera está ligada.
Aqui está uma ideia: ao invés de desfilar com vestidos pretos, rosas, laços, alfinetes ou qualquer outra coisa, que tal denunciar o abuso de crianças desenfreado que tem acontecido em Hollywood há décadas? Como fazer com que as autoridades atuem sobre esta prática horrível com investigações reais, prisões, julgamentos e punições? Que tal parar com as hashtags e os sermões e realmente agir?
Mas isso seria muito real. E Hollywood não lida com o real.
Fonte: The Vigilant Citizen
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Conspiração